Ferramenta criada pela Juliana Mathias de Souza, que decidiu compartilhar com todos! Fiquem com a publicação dela a seguir, e baixem a ferramenta neste link!
Pensando em ilustrar as regras citadas no post de motivação, desenvolvi uma ferramenta que faz a projeção do imposto devido, assim você poderá tomar a melhor decisão. O preenchimento do Excel é bem simples: nas células pintadas em cinza você insere as informações pedidas e no quadrante de resultados você poderá comparar cada uma das opções!
A aba “Fluxo” é onde se localiza o amarrado do cálculo. Por lá, temos uma projeção mensal em que calculamos a entrada de contribuições, rentabilidade, evolução do saldo acumulado e os impostos devidos em cada uma das situações!
A exceção é o cálculo de Dedução Fiscal Total que é feito na aba “Incentivo”. Quem opta por produto PGBL possui o benefício de dedução fiscal (o Victor já falou mais sobre esse tema em Nova Ferramenta de IRPF). Neste simulador, o cálculo é bem mais simplificado: o incentivo fiscal considera apenas as contribuições para previdência e a base para Cálculo de IR não envolve demais deduções. Lembro que a dedução só vale caso o participante opte pela declaração de renda de IR Completa.
Outro cálculo que o simulador faz é o valor da Renda Mensal Vitalícia Diferida, esse é um parâmetro necessário para estimar o IR devido caso o participante opte pela conversão em renda. Faço o adendo de que o cálculo do IR na opção de renda se refere apenas ao primeiro ano de concessão já que, em tese, considerando a sua expectativa de vida, a soma dos impostos pagos até o final da sua vida irá convergir para o montante pago em caso de resgate.
Além disso, para a simulação do IR Renda (1º ano)* no regime de tributação progressivo foi considerado uma alíquota fixa de 15%, percentual retido na fonte, já que na declaração de IR são analisadas todas as fontes de renda do aposentado para que a alíquota seja determinada, ou seja, entra o recebimento do INSS, aposentadoria privada, renda com aluguéis etc.
Pense bem antes de fazer a escolha já que não é possível migrar de um plano PGBL para um VGBL (e vice-versa) e também não é possível alterar a tributação de regressiva para progressiva. Já a alteração do regime progressivo para o regressivo é uma portabilidade possível, contudo, o tempo de permanência anterior é completamente desconsiderado.
Os cálculos são meras estimativas baseadas nas informações inseridas por você! Faça bom uso!
Um dos melhores simuladores que já vi até hoje, mas ainda peca em algo muito comum. Ao calcular o Incentivo fiscal, é desprezada a opção de fazer a declaração do IR pelo modelo simplificado. Além disso, em nenhum lugar do simulador eu insiro as minhas Despesas Dedutíveis, logo, não tenho como calcular o valor do incentivo fiscal. Para uma simulação com renda anual de 72mil, como o simulador sabe que o incentivo fiscal é de R$1.980,00 ao contribuir com 12% da renda? E se as minhas despesas jogarem minha alíquota de imposto para 22,5%? Outro ponto é, se eu não tenho despesas, eu uso o Formulário Simplificado. Logo, ao contribuir para o PGBL o incentivo fiscal será o imposto pelo modelo simplificado menos o imposto pelo modelo completo (com PGBL).
Muito obrigada pelo elogio Carlos!
Como você utiliza p formulário simplificado do IR basta você marcar o campo “Declaração de IR” como Simplificada (a célula cinza E10 tem uma lista suspensa!).
Com esse ajuste a dedução fiscal fica completamente zerada já que a dedução fornecida pelo formulário simplificado desconsidera se você fez ou não contribuições para o plano PGBL, ou seja, não existe um impacto diretamente atrelado a essa informação.
A dedução calculada neste simulador é uma estimativa simples que isola apenas as contribuições do PGBL. Para o cálculo completo sugiro que você acesse o artigo do Victor, o link está aqui no artigo 😉
A planilha está sem nenhuma trava. Fique a vontade para imputar valores e ajustar o cálculo para a sua necessidade pessoal!